Amanhã passam 10 anos desde a publicação da mítica reportagem digital do The New York Times [en], vencedora de um prémio Pulitzer e apontada por muitos como o futuro do jornalismo digital, mas, não sendo um caso isolado, foi apenas uma pequena pedrada num charco de água choca que, com pequenas pedradas, aqui e ali, vai ficando ainda mais turvo e fedorento.
Vou procurando reportagens e artigos digitais que me entusiasmem, independentemente do tema, mas são cada vez mais escassos e há semanas em que me custa muito preencher esta página com pelo menos três ou quatro boas histórias longas. Já nem falo dos artifícios técnicos que são muito pouco usados. No entanto, de quando em vez, vão aparecendo exemplos como este do Miami Herald [en] que vale a pena ler e ver.
Entre tantas coisas erradas que se fazem na América, é importante destacar quando se fazem coisas boas como este projecto da repórter Noelle Crombie, publicado no The Oregonian [en]. Uma espécie de lembrete sobre o motivo pelo qual a sociedade precisa de jornalismo a sério, seja ele local, nacional ou internacional.
Para aqueles que pensam que o jornalismo tem de sersobre a actualidade e/ou monotemático, esta história publicada no The Believer [en] prova o contrário. Palavras e ilustração, muito bem arrumadas graficamente.
Para finalizar, uma história da Reuters [en], quase tão africana como a selecção de futebol francesa que ontem jogou contra a selecção Argentina.