Guerra & Paz

Para começar é: quero que os gajos que sabem tudo sobre guerra se fodam. E se gostam tanto de guerra e de falar de guerra e saber tudo sobre, seriam bom se morressem numa e não me fodessem mais o sossego com a marda guerra. Sossego não é paz. Paz é a mesma merda que a guerra. Se é o único assunto que vos interessa este não é o sítio indicado, pouco me importa se somos do mesmo clube, do mesmo partido ou se temos o mesmo ofício. Não tenho nada a ver com gente dessa. Escumalha do pior. Pior que drogados, ricos e padres.

A guerra que mais me importa é a da Amazon, porque os donos daquela merda são os verdadeiros criminosos e nem precisam de espingarditas, nem bombinhas nem nada. É tudo à descarada. Destruição maciça pura e dura, como se pode ler no El Diario [es].

Isto não se chama Polémica por acaso. Nunca me canso de dizer que não lê isto quem quer. Lê quem eu deixo e o meu passatempo favorito é escurraçar escumalha que acha que pode dar opiniões sobre a forma como escrevo ou sobre aquilo que escrevo. Isto é um bocado como os aborígenes australianos que descobri na National Geographic [en] e que estão sempre a queimar mato, antes que o mato pegue fogo e lhes foda as casas.

Mas o fim do mundo não é na Austrália é na Tierra del Fuego e o artigo da Hakai Magazine [en] sobre esse fim do mundo, foi das coisas mais interessantes que li nos últimos tempos. Se são da paneleiragem da guerra, nem se atrevam a abrir o artigo e vão para a cona da vossa tia ler sobre Bucha e estica.

Florestas, árvores e madeira é um assunto que me importa e é graças a ele que tenho tido dinheirito no bolso nos últimos quatro anos. Enquanto alguns entulhos andavam a ler merdas sobre guerra, descobri um artigo na Smithsonian Magazine [en] sobre uma árvore muito especial cuja madeira é usada para fazer guitarras acústicas que deixam os maluquinhos das guitarras ainda mais malucos.

Para quem gosta de jornalistinhas, coitadinhos que têm de vestir coletes e não podem mostrar a farpela de Domingo, há um artigo na Politico [en] sobre uma que fugiu. Está bem escrito. Ser maricas e fugir não tira as capacidades de escrita, acho. É como os drogados.

Na verdade, chateiam-me os gajos e gajas que fogem e, para desenjoar, fui ler um artigo da Truly Adventure [en] sobre uma que foi presa. Fugir da cadeia é diferente, não tem nada a ver com mariconice.

Para a semana é a Páscoa e andam aí os cabrões dos padres todos à solta com as sinetas. Preparem os rádios com música alta e se viverem em prédios, não se esqueçam de encher penicos de mijo para lhes atirarem. A eles e aos gajos da guerra e da paz, já agora.

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