O presidente dá o cu a toda a gente. O cu, a cara, e tudo o que idade lhe permite. Também se farta de dar à língua; é pior do que uma velha calhandreira, mas o povo gosta. Gosta tanto que até lhe pintaram um mural em Podence, terra dos caretos, agora Património da Humanidade a sério, porque a pandemia acabou e já andou tudo à solta. Poucos caretos, muito vinho e cerveja, montes de mijo e vai tudo despejar ali no muro do presidente, porque um gajo quando está à rasca, pouco lhe importa se mija na retrete ou na fatiota do presidente.
Está tudo de volta e assim é que é bom, porque a malta gosta é de se disfarçar e de abanar, pouco importa se é no Carnaval, no Entrudo ou até no trance que também está de volta como conta a Pitchfork [en].
No trance também mijam contra o muro e como comem muitas daquelas drogas malucas, não se apercebem, e mijam-se todos. Mijar contra o muro, requer alguma astúcia e um certo grau de sobriedade, se não acontece aquilo que acontece aos gajos do trance que é também, mais ou menos, o que está a acontecer à Ben & Jerry’s que é uma marca de gelados de pacote que faz parte uma empresa que vende detergentes, vaselina, maionese e etc. Uma trapalhada bem contada pela Bloomberg [en].
Se vos chateia a escatologia desta Polémica, então talvez devessem usar a Internet para verem o que se fazia nas origens do Carnaval, até mesmo do brasileiro, porque antes do samba e das mulheres nuas, o que mais havia era merda e mijo por todo o lado. Isso é que devia ser Património da Humanidade, não os caretos que, à custa do marketing rural, lá vão enchendo os bolsos aos donos da aldeia. Porque há sempre donos de qualquer coisa.
Um gajo para saber, tem de lá ir e ver. Que aquilo é um frete para a rapaziada que dantes fazia por gosto, é. Que se come e bebe bem, sim e sempre é melhor que ir ver paneleiragem não assumida que aproveita o dia para extravasar.
Amanhã é dia de trabalho. É chato, não é? Mas podia ser pior. Não há que ter vergonha de ter de ir para o trabalho, seja cá dentro ou lá fora, e há que olhar com respeito para a gente de trabalho, como o rapaz Robinson que os americanos queriam afogar num rio. A história está na Politico [en]. Podem mostrar ao presidente, ao ministro, ao secretário-geral, ao coordenador, ao encarregado e etc. Digam que fui eu que mandei. Obrigado e até outro dia.