Vivemos numa era muito fértil em manipulação da informação. Há pouco sentido crítico de quem recebe e crê convictamente em meios de comunicação que não o chegam a ser. A CNN, um nome sonante para muitos e que recentemente chegou a Portugal pelas mãos de um gajo que faz fortuna à custa de barcos e outros negócios mais ou menos obscuros, é um dos maiores causadores de desinformação a nível mundial. A Rolling Stone [en] tem um artigo de fundo que explica como se processa a manipulação, com alguns exemplos práticos. Uma coisa é comer merda porque se gosta outra é comer merda sem saber.
Enquanto isso, a guerra em directo continua e também aí há manipulação, seja por parte dos que lá estão perdidos no caos, seja através dos comentadores de sofá que se manipulam a eles próprios. A verdade da guerra não é só uma e as histórias de guerra, na maior parte das vezes, precisam de ser escritas com calma. Se as histórias de guerra e de refugiados vos prendem, aconselho um artigo da Shannon Gormley [en], na sua própria página, sobre a queda de Cabul e a tentativa de fuga de uma família no meio do caos.
Refugiados são refugiados, não importa se são pretos, brancos, judeus, muçulmanos… se saem das suas terras é porque se querem salvar e procurar uma vida melhor, mas há quem distinga refugiados bons de refugiados maus. A Mother Jones [en] mostra as estratégias que a Grécia adopta para manter os refugiados longe. Não são os únicos, de certeza.
Há quem tenha fetiches por armas e defenda a sua continua produção e corrida ao armamento, mas é importante que saibam que não há arma nenhuma que não dê ricochete e que não basta disparar, há que saber montar, desmontar, limpar e isso não se aprende no Youtube. Mas se gostam assim tanto de armas, há sempre uma alternativa mais segura como as armas da história da New York Magazine [en]. São também um negócio e bastante lucrativo, segundo parece.
É claro que quando se está à frente dos destinos de um país e se quer garantir a segurança dos cidadãos, as armas são precisas. A versão internacional do Der Sipegel [en] explica mudança de postura da Alemanha face aos acontecimentos recentes.
Isto ainda é só o começo de uma nova era.