Leio e ouço conversas de gente que acha que a televisão portuguesa está a normalizar a extrema-direita. É verdade e mentira ao mesmo tempo. O que se está a normalizar é a burrice. Ou então como se explica que um gordo com mau aspecto e um nariz maior que a maioria dos símios se possa considerar um homem branco caucasiano?
Independente disso, é verdade que sim, as empresas mediáticas, e não só, contribuem para a banalização da burrice e da extrema-direita. Na Acrimed [fr] há um artigo que explica as bases e o funcionamento de tudo isto.
As guerras de raças, etnias ou o que quiserem chamar-lhes nunca levaram a nada mais que o declínio e é isso que se tenta esconder. Na National Geographic [en] estão as aventuras sub-aquáticas de uma exploradora que procura vestígios de navios que em tempos transportavam escravos e que estão há anos no fundo do mar.
Não é só o racismo que causa problemas, é também o nacionalismo retrógado. Na América do Sul, como conta o El País [es], é o lítio o causador de novos nacionalismos. Esperemos que por cá não se passe o mesmo, agora que se começa a falar dele.
Os que parecem bonzinhos para uns, são criminosos para outros e, em Gaza, não deve haver uma única pessoa que considere um Israelita alguém decente. Felizmente, na Vanity Fair [en] está a prova de que se pode ser feliz com pouco ou quase nada, mesmo num cenário de guerra permanente. A liberdade está dentro da nossa cabeça e nisso não há opressor nenhum que possa mandar.
Quando se tem a cabeça livre e as ideias certas, não são precisos grupos nem exércitos para fazer tremer o poder e combater idiotas. Para fechar, deixo um artigo da Fifty Two [en] da Índia com a história de um dos revolucionários mais temidos pelo Império Britânico no início do século XX, M.N. Roy, fundador dos Partidos Comunistas da Índia e do México.