Chegou a chuva e acabou a seca. Os queixinhas do costume que não suportam levar com meia dúzia de pingas já andam aí a chorar pelos cantos e a dizer mal da chuva. Pode ser que sejam os primeiros a ser afectados pela seca, quando esta se tornar mais séria. Uso a Texas Monthly [en] para alertar para esta coisa da seca, porque olha-se mais depressa para o que está lá fora para reparar no que está a acontecer aqui mesmo.
A segunda história também é internacional e talvez nos diga pouco, porque em Portugal o voto é universal para os cidadãos nacionais, assistimos a um desinteresse crescente nas eleições. Há vários estudos e análises sobre o assunto e não é disso que quero aqui falar. Na América, por exemplo, há cada vez mais leis que impedem cidadãos com dificuldades de leitura e/ou analfabetos de votar. Há também quem lute contra isso. Os votos não contam mais nem menos que os outros, mas é importante que quem ocupa os lugares mais baixos de qualquer pirâmide possa votar livremente. Há um artigo sobre isto para ler na Investigative [en].
No México, pelo contrário, combate-se o analfabetismo, ou pelo menos, as baixas taxas de leitura, baixando o preço dos livros. Vale a pena ler esta curta entrevista com o Director do Fundo de Cultura Mexicano no El Colombiano [es].
O que se segue, poderá ser impedir os cegos ou miopes de votar, por exemplo. O que a julgar por este artigo da The Atlantic [en] poderá ser um grande problema.
Os humanos parecem cada vez mais burros e há cada vez mais malucos a dizer que preferem os animais e que até são mais inteligentes do que os Homem. Será assim? Também têm emoções? A National Geographic [en] dá algumas pistas.
Para a secção de obituários de que tanto gostam, deixo uma das várias mortes da semana, roubada da melhor secção de obituários do mundo, a do The New York Times [en].