O primeiro português a ir ao espaço foi um pato-bravo: Ferreira, o rei do parolos. Mas não é disso que vamos falar. Vamos antes falar aventuras a sério, como esta corrida da morte que encontrei na Atavist [en]. Um homem e um cavalo. Não é um homem e um burro, nem um homem burro, nem um homem com cara de cavalo e muito menos um pato-bravo.
O cavalo de que realmente sinto a falta é o do logotipo dos falecidos Correios de Portugal, aquele em que o carteiro tinha uma corneta e uma mochila às costas, não o outro que veio a seguir nem este com letras desde que os correios deixaram de ser um serviço de correios e passaram a ser um banco. Estragaram tudo. A La Bruja Verde [es] tem um artigo sobre aquilo que parece ser a origem dos correios na Europa, que não tem nada a ver com isto a que chamam CTT.
Outra coisa mais velha que o cagar são as latrinas públicas que segundo o suplemento cultural do El País [es] dizem muito sobre aquilo que sabemos sobre a Roma antiga. Sendo descendente de Celtas, sempre achei que romanos e merda têm tudo a ver. A maior merda que para cá trouxeram foi a Igreja católica e a padralhada. O que não falta aqui em Portugal são descendentes de romanos. Esse Ferreira deve ser um deles. Mas desse assunto falaremos depois quando alguém tiver a coragem de publicar um artigo de fundo sobre o culto católico do cu de meninos com os nomes dos envolvidos. Quando falo em envolvidos quero dizer toda a gente que foi baptizada, que entrou numa igreja ou já passou por um padre sem lhe chamar padreca dum cabrão. Foi a educação que tive
Graças a essa educação, tenho uma ideia inovadora para um actividade turística: mandar esta gentalha numa visita a uma daquelas cadeias privadas americanas. Seria uma viagem turística só de ida, obviamente. Para tornar a coisa extremamente exclusiva e só acessível a estes gajos colocaria como preço base a fortuna inteira. Lá dentro, podiam exercer várias actividades para irem ganhando uns trocos que é como a coisa realmente se processa. O The Marshal Project [en] explica como funciona esta economia prisional.
Para além do pato-bravo no espaço o outro assunto polémico foi a escolha de um “livro” de um “escritor” português para as leituras de Verão dos europeus. Por acaso acho bem, se são europeus merecem isso, sobretudo se forem a favor da União Europeia. Não é também isso o mercado comum? Se calhar não, mas para isso teriam de ler a entrevista do Antoine Gallimard na Jotdown [es], se souberem ler, claro.